segunda-feira, dezembro 17, 2012

SP - Secretaria lança o novo e inédito Caderno de Apoio e Aprendizagem de Libras

DO PORTAL DA SECRETARIA MUNICIAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO

A Secretaria Municipal de Educação lançou, no último dia 13, no CEU São Rafael, o Caderno de Apoio e Aprendizagem – Língua Brasileira de Sinais. É o primeiro material do país para o ensino de libras produzido por uma rede municipal de educação.

“A elaboração dos Cadernos de Apoio e Aprendizagem está articulada com as Orientações Curriculares – Expectativas de Aprendizagem de Libras e possibilitará aos alunos e professores trabalharem os aspectos específicos relacionados à Língua Brasileira de Sinais, assim como os aspectos relacionados à cultura, à identidade e à comunidade surda”, explica Silvana Drago, coordenadora da Divisão de Orientação Técnica – Educação Especial da secretaria.

O material já chegou às escolas. Contempla do 1º ao 5º ano do Ciclo I e é voltado para alunos e professores das Escolas Municipais de Educação Bilíngue para Surdos (EMEBS), das escolas-polo e das Salas de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (SAAIs) que atendem estudantes com deficiência auditiva. Os livros do professor são acompanhados ainda de DVDs, com textos em libras pertencentes a todos os gêneros literários.

Os cadernos estão disponíveis para download no Portal da Educação, na página da Biblioteca Pedagógica (link de Publicações da DOT – Cadernos de Apoio e Aprendizagem). Eles também podem ser consultados ou solicitados para empréstimo na biblioteca da secretaria (rua Diogo de Faria, 1.247, sala 115).

Programa Inclui – A iniciativa faz parte do maior e mais completo programa de inclusão em escolas do país – o Inclui. O piloto foi lançado em setembro de 2010 e, hoje, 18 mil alunos com necessidades educacionais especiais são atendidos por professores qualificados, com material didático adequado e Transporte Escolar Gratuito (TEG) Acessível.

Nos últimos cinco anos, mais de 33 mil educadores passaram por formação e outros 400 fizeram cursos de pós-graduação. Nas escolas, 1,3 mil estagiários de Pedagogia atuam com os regentes das classes comuns. Além disso, 700 Auxiliares de Vida Escolar (AVEs) acompanham alunos com deficiências severas e que não têm autonomia para alimentar-se, fazer a própria higiene e locomover-se. E para manter a qualidade do trabalho, supervisores técnicos visitam as escolas, orientando os AVEs e prescrevendo mobiliário adaptado.

A Rede Municipal de Ensino de São Paulo conta ainda com 13 Centros de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (CEFAIs), onde atuam mais de 50 Professores de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (PAAIs). Eles realizam um trabalho itinerante junto às escolas. Além disso, uma equipe multiprofissional faz avaliação e acompanhamento dos alunos e, juntamente com os CEFAIs, apoiam as famílias e equipes escolares. Outro avanço na rede foi a ampliação do apoio pedagógico especializado. Desde o lançamento do programa, foram criadas ainda novas Salas de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (SAAIs) nas escolas regulares, totalizando 380 espaços com toda a estrutura necessária para o atendimento dos alunos com necessidades educacionais especiais no contraturno escolar.

Para ir à escola e a atividades fora do horário regular de aula, esses estudantes contam com o Transporte Escolar Gratuito (TEG). Além dos convencionais, 210 veículos são acessíveis. É preciso também garantir acessibilidade ao currículo. Para isso, foi produzida pela Secretaria Municipal de Educação uma série de documentos que orienta os educadores que atuam com diferentes tipos de deficiência e/ou transtornos. Os livros distribuídos pelo Minha Biblioteca – programa que entrega livros a cada ano para todos os estudantes da rede municipal, para que eles formem uma biblioteca pessoal – também têm versões em Braile, áudio e em formato digital.

Saindo na frente – Em novembro de 2011, a Prefeitura de São Paulo deu mais um passo importante no trabalho de inclusão nas escolas e assinou um decreto que instituiu as Escolas Municipais de Educação Bilíngue para Surdos (EMEBS), transformando as seis escolas de Educação Especial (EMEEs) em espaços onde a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a primeira língua. As novas escolas bilíngues contam com professores especialistas e Instrutores de Libras que ensinam a língua de sinais paraalunos, professores, pais e comunidade.

Dos 18 mil alunos matriculados na rede que apresentam necessidades educacionais especiais, 1,3 mil estão matriculados nas escolas bilíngues, entre eles crianças, adolescentes, jovens e adultos com surdez, surdez com outras deficiências associadas e surdocegueira.

A opção pelo tipo de atendimento continua sendo da família, que poderá matricular o aluno em uma escola bilíngue, em uma escola regular ou em uma escola-polo.

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