quarta-feira, maio 07, 2014

Promovendo a inclusão na sala de aula

Nova Escola
Falar de inclusão tornou-se “politicamente correto”. Há, evidentemente, unanimidade quando o assunto é o direito de conviver em sociedade com dignidade. Entretanto, a inclusão de pessoas com deficiência não é garantida pelos discursos de quem diz atuar em nome delas. Tampouco pelas inúmeras leis e decretos existentes em nosso país que definem (mas não cobram) as ações que buscam afiançar o direito de todos por uma Educação de qualidade. Não se trata de uma postura pessimista da minha parte, mas sim, realista.

Comecemos por uma análise, ainda que superficial, das condições de acessibilidade em escolas públicas e privadas. Aqui na instituição em que sempre trabalhei e em muitas outras que tenho conhecido, de maneira geral, a arquitetura não contempla as condições mínimas de adaptação para as pessoas com deficiência física. Sendo assim, os gestores têm de desenvolver suas próprias tentativas de adaptação do ambiente físico escolar. Opto pela expressão “tentativas” porque, embora reconheça os esforços dos educadores em promover e garantir a acessibilidade, tenho também a consciência de que estamos longe de oferecer espaços em que as reais necessidades desses indivíduos sejam plenamente respeitadas e acolhidas. Sendo assim, de forma criativa e corajosa, temos lançado mão, por exemplo, de rampas improvisadas e de força física para que nossos alunos cadeirantes possam usufruir dos pisos superiores das escolas, uma vez que os recursos, na maioria das vezes, não são suficientes para uma reforma completa. Aliás, reformar é sempre mais complexo e mais custoso do que construir.
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