quinta-feira, janeiro 22, 2009

Transtornos biopsicossociais tratados de graça

22 de Janeiro de 2009

Ângela leva a filha Raissa

O Programa de Atenção Psicossocial (Paps) desenvolvido pela Prefeitura de Lages em parceria com as Secretarias de Estado da Saúde e Educação atende crianças e adolescentes que apresentam transtornos biopsicossociais que interfiram no processo ensino-aprendizagem. O Paps oferece serviços de assistente social, pedagógico, fonoaudiológico e fisioterápico para crianças e adolescentes que têm entre 0 e 14 anos.

"Procuramos proporcionar o desenvolvimento global de nossas crianças e adolescentes visando que superem as dificuldades apresentadas através do trabalho com estes profissionais", explica a coordenadora do programa, Lúcia Búrigo de Sousa.

O maior foco é no atendimento de crianças e adolescentes carentes que não podem pagar atendimento particular. Segundo Lúcia, grande parte dos casos atendidos são encaminhados pelas escolas municipais ou por solicitação de médicos do Sistema Único de Saúde (SUS). A criança ou adolescente passa pela triagem e, em seguida, é encaminhada para um dos consultórios parceiros que realizarão o atendimento através do SUS. "São cerca de 40 profissionais que prestam serviços", diz a coordenadora.

O programa existe há 10 anos. Somente no mês de novembro de 2008 atendeu aproximadamente 4.600 casos. Lúcia afirma que a maior procura é por atendimento psicológico. Na sede atendem psicólogos e fisioterapeutas (a única forma de atendimento que recebe pacientes com até 18 anos).

Famílias recebem atendimento gratuito


Segundo Lúcia Búrigo de Sousa, o psicossocial também oferece trabalho de orientação aos pais, com acompanhamento semanal de uma psicóloga, e no programa e oficina terapêutica para crianças portadoras de necessidades especiais. A diarista Ângela Cristina da Silva Luz (26) leva a filha Raissa dos Santos Alves (1) para ser atendida pela fisioterapeuta desde novembro. A menina recebe tratamento contra asma.

Greice de Bona Sartor (24) leva a filha Isadora de Bona Sartor de Souza (6 meses) para a fisioterapia. "A Isadora nasceu prematura e fazemos fisioterapia de estimulação precoce para evitar qualquer atraso no desenvolvimento", explica a fisioterapeuta das duas meninas, Clarissa Peruzzo Pereira. A mãe de Isadora garante que já sentiu melhora na menina desde quando ela iniciou o tratamento em outubro.

O Momento

Lages - SC


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