04-Fev-2009
A fim de unir as áreas de saúde e educação para o desenvolvimento de hipóteses diagnósticas mais claras e efetivas, a equipe de psicopedagogia da Fundação do ABC - Faculdade de Medicina do ABC desenvolve protocolo de atendimento inédito para casos de dificuldade escolar.
Trata-se de metodologia que padroniza o diagnóstico de psicopedagogia em todas as instituições do grupo FUABC com esse atendimento, entre as quais os hospitais Mário Covas, Anchieta e Municipal Universitário, além da própria FMABC, onde o trabalho é desenvolvido no Núcleo Especializado em Aprendizagem (NEA).
Entre as ferramentas clássicas de fundamental importância presentes no protocolo de atendimento de psicopedagogia da FMABC está a Prova do Diagnóstico Operatório de Piaget, para avaliação da fase de desenvolvimento escolar do paciente, em comparação com o que se espera para a faixa etária em análise. Como instrumentos complementares, também são utilizadas ferramentas de Neuropsicologia, entre as quais o modelo Stanford-Binet, para avaliação da escala de inteligência, e o WISC III (Wechsler Intelligence Scale for Children), usado como teste para pontuação da escala de quociente intelectual (QI), em trabalho conjunto com as áreas fonoaudiologia e psicologia, tornando a avaliação interdisciplinar e abrangente.
De acordo com a psicóloga e psicopedagoga do NEA-FMABC, Alessandra Caturani Wajnsztejn, a opção pelo protocolo mais abrangente de atendimento ocorreu quando o grupo percebeu que não se sentia totalmente à vontade na realização das várias avaliações. "Algumas avaliações pareciam deixar lacunas sem respostas ou hipóteses", acrescenta Alessandra, que explica: "Iniciamos a área de psicopedagogia na FMABC entre 2003 e 2004. A atuação começou discreta, mas com o passar dos anos cresceu e foi ampliada para outras instituições de saúde parceiras da FUABC. O aumento da demanda, o crescimento pessoal e profissional dos integrantes e os atendimentos cada vez mais complexos exigiram que revíssemos e repensássemos nosso papel enquanto psicopedagogos".
Em lugar de avaliações unilaterais (realizadas por um profissional) e multidisciplinares (feitas por vários profissionais, porém separadamente), o objetivo central do novo protocolo é oferecer atendimento interdisciplinar, em que a equipe analisa e discute os casos em conjunto, e transdisciplinar, tendo em vista que todos os profissionais envolvidos estão capacitados a participar da tomada de decisão.
Até o fechamento da hipótese diagnóstica, o caminho percorrido pelas psicopedagogas requer uso de dezenas de ferramentas clínicas. Entre os instrumentos de avaliação presentes no protocolo de psicopedagogia da FMABC estão o Par Educativo, para avaliação de dificuldades escolares, o PEPE (Protocolo de Entrevista Pessoal e Escolar), para identificar como o aluno se percebe em relação à escola e aos amigos, o IAR (Instrumento de Avaliação de Repertório Básico para Alfabetização) e o TDE (Teste de Desempenho Escolar), além de protocolos para verificação das habilidades matemáticas e de textos, entre outros. "A literatura nos oferece leque de alternativas para obtenção da hipótese diagnóstica em psicopedagogia. Depois de inúmeros encontros da equipe, reunimos os instrumentos que consideramos fundamentais para a realidade dos pacientes do Grande ABC. Também criamos ferramentas próprias complementares - como o PEPE e os protocolos de matemática e de textos -, cuja viabilidade e resultados estão sendo estudados e analisados criteriosamente. Objetivamos com somatória e comparação de resultados eximir possíveis dúvidas na definição do diagnóstico", acrescenta a psicóloga e psicopedagoga do Núcleo Especializado em Aprendizagem da FMABC, Alessandra Caturani Wajnsztejn.
Entre as ferramentas clássicas de fundamental importância presentes no protocolo de atendimento de psicopedagogia da FMABC está a Prova do Diagnóstico Operatório de Piaget, para avaliação da fase de desenvolvimento escolar do paciente, em comparação com o que se espera para a faixa etária em análise. Como instrumentos complementares, também são utilizadas ferramentas de Neuropsicologia, entre as quais o modelo Stanford-Binet, para avaliação da escala de inteligência, e o WISC III (Wechsler Intelligence Scale for Children), usado como teste para pontuação da escala de quociente intelectual (QI), em trabalho conjunto com as áreas fonoaudiologia e psicologia, tornando a avaliação interdisciplinar e abrangente.
De acordo com a psicóloga e psicopedagoga do NEA-FMABC, Alessandra Caturani Wajnsztejn, a opção pelo protocolo mais abrangente de atendimento ocorreu quando o grupo percebeu que não se sentia totalmente à vontade na realização das várias avaliações. "Algumas avaliações pareciam deixar lacunas sem respostas ou hipóteses", acrescenta Alessandra, que explica: "Iniciamos a área de psicopedagogia na FMABC entre 2003 e 2004. A atuação começou discreta, mas com o passar dos anos cresceu e foi ampliada para outras instituições de saúde parceiras da FUABC. O aumento da demanda, o crescimento pessoal e profissional dos integrantes e os atendimentos cada vez mais complexos exigiram que revíssemos e repensássemos nosso papel enquanto psicopedagogos".
Em lugar de avaliações unilaterais (realizadas por um profissional) e multidisciplinares (feitas por vários profissionais, porém separadamente), o objetivo central do novo protocolo é oferecer atendimento interdisciplinar, em que a equipe analisa e discute os casos em conjunto, e transdisciplinar, tendo em vista que todos os profissionais envolvidos estão capacitados a participar da tomada de decisão.
Até o fechamento da hipótese diagnóstica, o caminho percorrido pelas psicopedagogas requer uso de dezenas de ferramentas clínicas. Entre os instrumentos de avaliação presentes no protocolo de psicopedagogia da FMABC estão o Par Educativo, para avaliação de dificuldades escolares, o PEPE (Protocolo de Entrevista Pessoal e Escolar), para identificar como o aluno se percebe em relação à escola e aos amigos, o IAR (Instrumento de Avaliação de Repertório Básico para Alfabetização) e o TDE (Teste de Desempenho Escolar), além de protocolos para verificação das habilidades matemáticas e de textos, entre outros. "A literatura nos oferece leque de alternativas para obtenção da hipótese diagnóstica em psicopedagogia. Depois de inúmeros encontros da equipe, reunimos os instrumentos que consideramos fundamentais para a realidade dos pacientes do Grande ABC. Também criamos ferramentas próprias complementares - como o PEPE e os protocolos de matemática e de textos -, cuja viabilidade e resultados estão sendo estudados e analisados criteriosamente. Objetivamos com somatória e comparação de resultados eximir possíveis dúvidas na definição do diagnóstico", acrescenta a psicóloga e psicopedagoga do Núcleo Especializado em Aprendizagem da FMABC, Alessandra Caturani Wajnsztejn.
SEGS PORTAL NACIONAL
Nenhum comentário:
Postar um comentário