De O Globo:
Instituições adaptam espaços e currículos para atender os portadores de necessidades especiais
A sala cheia de objetos coloridos e o sorriso dos alunos de Educação infantil do Instituto Maia Vinagre, em Santa Rosa, indicam que vai começar mais uma aula na sala de psicomotricidade.
Criado com o objetivo de estimular o desenvolvimento físico e cognitivo de alunos portadores de necessidades especiais, o espaço é um dos exemplos bem sucedidos de projetos de inclusão em Escolas de Niterói.
- Criamos a sala há três anos para atender alunos com algum tipo de deficiência. Mas percebemos que os resultados das atividades são proveitosos para todos os alunos - afirma Marcelo Mocarzel, vice-diretor pedagógico da unidade.
Ele explica que uma equipe de profissionais especializados em psicomotricidade atende todos os alunos de Educação infantil.
- Os profissionais do Grupo Movimento trabalham diversos aspectos, tais como o controle motor e o equilíbrio. Os alunos também são estimulados a lidar com seus medos - diz Mocarzel, que atualmente tem quatro alunos portadores de necessidades especiais.
No Centro Educacional de Niterói, no Pé Pequeno, as aulas de artes plásticas são um dos instrumentos de inclusão.
- Entre os nossos alunos, cerca de 10% têm alguma necessidade especial. Para promover a inclusão, acompanhamos de perto cada um. Fazemos algumas adaptações curriculares com o objetivo de estimular o aprendizado. Uma das atividades bem sucedidas nesse sentido são as aulas de escultura em concreto poroso - afirma Luiz Henrique de Mendonça, diretor geral da unidade.
Duas salas com recursos multifuncionais - que incluem computadores com softwares específicos, livros e outros instrumentos para portadores de deficiência - são utilizadas nos ensinos médio e fundamental da Escola Técnica Estadual Henrique Lage, no Barreto.
- Além de cursarem normalmente as disciplinas curriculares, os alunos com necessidades especiais frequentam a sala onde recebem apoio pedagógico - explica Luciana Jeronimo Lima, professora de Educação Especial do ensino médio.
Atualmente a Escola atende 11 alunos com necessidades especiais.
- Os recursos nos permitem trabalhar com deficientes físicos, visuais, auditivos, intelectuais, autistas e superdotados - diz Isabella Araújo, professora de Educação especial do ensino fundamental.
A presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado do Rio de Janeiro, Cláudia Costa, diz que um dos focos de trabalho da entidade é o incentivo à inclusão dealunos com necessidades especiais.
- Assessoramos as Escolas na adoção de práticas pedagógicas diferenciadas, que promovam a inclusão.
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