da NOVA ESCOLA
Mais do que adaptações estruturais, escolas buscam estratégias de comunicação para todos
Aurélio Amaral (novaescola@atleitor.com.br), de Niterói, RJAs letras do cartaz colado na parede do pátio da EM Noronha Santos, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, podem, a princípio, parecer exageradas. Contudo, não fosse a preocupação das equipes gestora e docente em escrever sempre em tamanho grande, talvez Cleiton Santana, aluno do 2º ano, não conseguisse ler o texto produzido por ele e seus colegas em sala de aula. O garoto, de 7 anos, não enxerga com o olho esquerdo e o direito tem apenas 30% de visão. No laboratório de informática, com a ajuda de uma lupa eletrônica, livros didáticos e de literatura são projetados na parede, em proporção até 40 vezes maior do que o original. Além de provas e textos usados em aula, também são impressos em versão ampliada os comunicados e as circulares, de modo a garantir o acesso a todas as informações que a escola passa à comunidade. "Não queremos correr o risco de um aluno deixar de aprender um conteúdo ou de dar um recado aos pais porque teve vergonha de dizer que não conseguia ler", diz Leonam Marques, diretora da escola.
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