sexta-feira, junho 27, 2008

Centro de Apoio aos Profissionais de Educação Surdos vai apoiar a inclusão escolar

A Secretaria de Educação do Paraná, em parceria com o Ministério da Educação e com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), implantou nesta quinta-feira (26) o Centro de Apoio aos Profissionais da Educação de Surdos (CAS). “O CAS tem como finalidade promover a formação continuada de profissionais da educação especial, viabilizando a inclusão escolar e social das pessoas com deficiência auditiva”, explicou a superintendente de educação da Secretaria, Yvelise Arco-Verde.

Um dos grandes passos para a inclusão de alunos com necessidades especiais na rede pública de ensino foi a realização de concursos públicos nas diversas áreas da educação especial. Yvelise destacou que o CAS foi criado para contribuir nesse processo. A parceria com a UFPR pretende estimular a pesquisa acadêmicos em diversas áreas.

“A intenção é trabalhar não só na educação inclusiva, mas principalmente na área de pesquisa. Esperamos que estudantes de Saúde, Biologia, Educação e de outras áreas estejam pensando conosco novas possibilidades na inclusão de alunos surdos”, afirma Yvelise.

A professora Neuza Soares de Sá, chefe do Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional, destacou que o CAS atuará também na produção e adaptação de material didático com a inclusão de Libras, a Linguagem Brasileira de Sinais. “Na maioria dos meios de comunicação não temos a presença do tradutor e intérprete de Libras, pretendemos propor a inclusão primeiramente na Paraná Educativa, para que os surdos possam entrar em contato com todos os assuntos”, disse Neuza. O CAS é vinculado administrativa e pedagogicamente ao Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional e formado por 5 núcleos. Um deles é o núcleo de convivência, que vai favorecer a acessibilidade e a troca de experiências entre professores e alunos surdos.

Professores surdos que participaram da implantação do CAS reforçam a importância de divulgar a linguagem de sinais. A professora Elizanete Favaro ressaltou que a sociedade precisa saber que o surdo tem uma língua própria. Para professor Dagoberto Rocha, a idéia é sensibilizar as pessoas para verem a Libras como uma linguagem, sem a necessidade de ser fluente nela, já que isso só acontece com o contato com as pessoas surdas.

Governo do Paraná
Agencia Estadual de Notícias

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