O programa BPC na Escola irá identificar as barreiras que impedem o acesso e a permanência na escola das crianças e jovens com deficiência, de 0 a 18 anos, atendidos pelo Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC). O trabalho será realizado por gestores que participaram do primeiro curso de formação de multiplicadores do BPC na Escola, encerrado nesta quinta-feira, 5, em Brasília.
A partir do segundo semestre, os gestores irão repassar o conhecimento adquirido durante os três dias do curso de formação para os demais responsáveis pela aplicação de um questionário que identificará as condições de saúde, assistência e educação em que vivem os beneficiários do BPC, na faixa etária de 0 a 18 anos. Todos os estados e o Distrito Federal aderiram ao programa e os gestores já se comprometeram a participar da formação nos municípios.
Numa de suas primeiras ações, o programa identificou cerca de 270 mil crianças e jovens atendidos pelo BPC que estão fora da escola. Para a secretária de Educação Especial do Ministério da Educação, Cláudia Dutra, um dos méritos do BPC na Escola é dar visibilidade para a situação de exclusão em que vivem essas crianças e jovens. “Todos eles estão fora da escola”, lamenta.
Segundo a secretária, durante o curso de formação, o transporte foi apontado como um dos fatores impeditivos para o acesso à escola. “Com a aplicação dos questionários, teremos condições de identificar os demais fatores impeditivos e a partir daí melhor orientar as políticas públicas que atenderão essa população.”
Ministérios — O BPC na Escola é coordenado pelos ministérios da Educação, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e Saúde, e pela Secretaria de Direitos Humanos. O programa integra o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).
Maria Pereira Filha
Portal do MEC
05 de junho de 2.008
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