G1:
Alunas expressam sentimentos e personalidade nas telas.
'Elas têm muito o que ensinar para nós', diz professora de Campo Grande.
Pessoas com deficiências físicas e intelectuais recorrem à pintura para auxiliar no desenvolvimento da criatividade. Em Campo Grande, aulas permitem que os alunos expressem sentimentos e sua personalidade nas telas.
A estudante Priscila Cardoso, de 17 anos, tem síndrome de Down. A aula de pintura tem ajudado a estimular seu raciocínio e sua criatividade. O mesmo acontece com Stefany Capuri, de 19 anos, que nasceu com uma doença hereditária e ficou com sequelas.
Na aula de pintura, as alunas aprendem a desenvolver seu próprio estilo, o que pode ser notado nas telas. Elas expressam, na arte, sua personalidade, seus sonhos e suas emoções. Aninha, 35 anos, é a mais velha da turma. Ela teve meningite na infância e por isso teve alguns movimentos limitados. Aninha não fala, mas a arte, segundo sua mãe, Maria Aparecida Gonçalves, é capaz de traduzir os sentimentos da filha.
"É uma interação muito legal. Elas têm muito o que ensinar para nós. Lições de vida, de superação, de não se deixar abater, superar os limites, essa alegria de viver apesar da deficiência", diz a professora Lucia Maria Pereira.
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