Portadores de deficiência não têm acesso à educação
Um dos grandes problemas e preocupações no Brasil e no mundo é a exclusão das pessoas portadoras de deficiências. A grande maioria desses cidadãos está na idade e condições de integrar o mercado de trabalho, mas enfrenta dificuldades, uma vez que muitos não têm a habilitação profissional exigida. A causa disso não é novidade para nenhum governo: o acesso à Educação é, infelizmente, muito restrito para estas pessoas. Segundo o Censo Populacional de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), daqueles que declaram algum tipo de deficiência, cerca de 70% não saem de casa por problemas socioeconômicos ou por falta de informações. Este é, também, um dos fatores que dificulta para as empresas o cumprimento da Lei 8.213/91, na qual se estabelece que as corporações com mais de 100 empregados estão obrigadas a contratar pessoas portadoras de deficiência.
Até mesmo enfrentando obstáculos físicos para se mover da residência, muitos não têm nem o ensino fundamental, mesmo tendo condições intelectuais para avançar nos estudos. Essa realidade acaba se refletindo na hora da contratação, pois uma grande parcela não se qualifica por não ter preparo indispensável para determinada função.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que 10% da população mundial tem algum tipo de deficiência. No Brasil, esse número é muito significativo: cerca de 25 milhões de pessoas apresentam algum tipo de deficiência e a maioria delas não tem acesso à Educação.
O ensino a distância (EAD) pode ser a ferramenta ideal para a inclusão de deficientes.
Programas de acessibilidade educacional, que pretendem auxiliar na integração social dessas pessoas, já estão sendo formatados. A flexibilidade oferecida pelo EAD é ideal para tais cidadãos que, seguramente, têm aspiração de progredir profissionalmente, mas encontram dificuldades na hora da capacitação.
A produção de material didático-pedagógico para essa metodologia, a qualidade dos materiais e professores contratados pode superar dificuldades que tendem a ser empecilho à profissionalização. O EAD é uma valiosa opção para que esses cidadãos possam realizar sua formação e consigam se tornar cada vez mais conscientes e ativos na sociedade. A solução para a inclusão não é difícil e pode ser muito eficaz. E a cadeia produtiva do ensino a distância já sabe disso.
05/07/2009 - ESTADO DE MINAS (MG)
segunda-feira, julho 06, 2009
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