“A
elaboração dos Cadernos de Apoio e Aprendizagem está articulada com as
Orientações Curriculares – Expectativas de Aprendizagem de Libras e
possibilitará aos alunos e professores trabalharem os aspectos
específicos relacionados à Língua Brasileira de Sinais, assim como os
aspectos relacionados à cultura, à identidade e à comunidade surda”,
explica Silvana Drago, coordenadora da Divisão de Orientação Técnica –
Educação Especial da secretaria.
O
material já chegou às escolas. Contempla do 1º ao 5º ano do Ciclo I e é
voltado para alunos e professores das Escolas Municipais de Educação
Bilíngue para Surdos (EMEBS), das escolas-polo e das Salas de Apoio e
Acompanhamento à Inclusão (SAAIs) que atendem estudantes com deficiência
auditiva. Os livros do professor são acompanhados ainda de DVDs, com
textos em libras pertencentes a todos os gêneros literários.
Os cadernos estão disponíveis para download no Portal da Educação, na página da Biblioteca Pedagógica (link de Publicações da DOT – Cadernos de Apoio e Aprendizagem). Eles também podem ser consultados ou
solicitados para empréstimo na biblioteca da secretaria (rua Diogo de
Faria, 1.247, sala 115).
Programa Inclui – A
iniciativa faz parte do maior e mais completo programa de inclusão em
escolas do país – o Inclui. O piloto foi lançado em setembro de 2010 e,
hoje, 18 mil alunos com necessidades educacionais especiais são
atendidos por professores qualificados, com material didático adequado e
Transporte Escolar Gratuito (TEG) Acessível.
Nos
últimos cinco anos, mais de 33 mil educadores passaram por formação e
outros 400 fizeram cursos de pós-graduação. Nas escolas, 1,3 mil
estagiários de Pedagogia atuam com os regentes das classes comuns. Além
disso, 700 Auxiliares de Vida Escolar (AVEs) acompanham alunos com
deficiências severas e que não têm autonomia para alimentar-se, fazer a
própria higiene e locomover-se. E para manter a qualidade do trabalho,
supervisores técnicos visitam as escolas, orientando os AVEs e
prescrevendo mobiliário adaptado.
Para
ir à escola e a atividades fora do horário regular de aula, esses
estudantes contam com o Transporte Escolar Gratuito (TEG). Além dos
convencionais, 210 veículos são acessíveis. É preciso também garantir
acessibilidade ao currículo. Para isso, foi produzida pela Secretaria
Municipal de Educação uma série de documentos que orienta os educadores
que atuam com diferentes tipos de deficiência e/ou transtornos. Os
livros distribuídos pelo Minha Biblioteca – programa que entrega livros a
cada ano para todos os estudantes da rede municipal, para que eles
formem uma biblioteca pessoal – também têm versões em Braile, áudio e em
formato digital.
Saindo na frente – Em
novembro de 2011, a Prefeitura de São Paulo deu mais um passo
importante no trabalho de inclusão nas escolas e assinou um decreto que
instituiu as Escolas Municipais de Educação Bilíngue para Surdos
(EMEBS), transformando as seis escolas de Educação Especial (EMEEs) em
espaços onde a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a primeira língua.
As novas escolas bilíngues contam com professores especialistas e
Instrutores de Libras que ensinam a língua de sinais paraalunos,
professores, pais e comunidade.
A
opção pelo tipo de atendimento continua sendo da família, que poderá
matricular o aluno em uma escola bilíngue, em uma escola regular ou em
uma escola-polo.
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