sexta-feira, maio 29, 2009

Uepa oferece atividades para portadores de necessidades especiais

Os programas de atividades físicas desenvolvidos pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação Física Adaptada, Esporte e Lazer, do Laboratório de Atividades Físicas Adaptadas (Lafad), ligado ao curso de Educação Física da Universidade do Estado do Pará (Uepa), têm 45 vagas disponíveis para crianças com síndrome de Down, autismo, asma e paralisia cerebral.

As atividades integram um projeto acadêmico-social que busca oferecer atividades físicas adaptadas para crianças com necessidades especiais ou distúrbios da saúde. As turmas abertas atenderão crianças e adolescentes de 3 a 16 anos. As inscrições são realizadas no curso de Educação Física da Uepa, na avenida João Paulo II, onde funciona o Lafad, até o preenchimento das vagas. Para a a inscrição é necessário apresentar a certidão de nascimento da criança, duas fotos 3x4 e comprovante de residência.

Há turmas para manhã e tarde. As aulas para crianças e adolescentes com autismo e paralisia cerebral são oferecidas nas segundas e quartas-feiras, de 09h30 às 10h30 e de 16 às 17 horas. Crianças com asma são atendidas às terças e quintas-feiras, de 09 às 10h30, de 10h35 às 11h40, de 15 às 16h30 e de 16h35 às 17h40. Para crianças com síndrome de Down o atendimento é feito às terças e quintas-feiras, de 18 às 19 horas.

Proposta lúdica - Os programas de atividades físicas com exercícios específicos respeitam as possibilidades e limitações dos participantes. Todos os projetos do Lafad seguem uma proposta lúdica, com a realização das atividades em meio a brincadeiras. Além de dispor da estrutura do curso de Educação Física da Uepa – piscina, salas, brinquedoteca e pista de atletismo -, os alunos também realizam passeios pela cidade, em atividades fora do campus.

“As crianças com necessidades especiais quase não têm oportunidades de praticar atividades físicas apropriadas às suas possibilidades e, como raramente têm acesso a programas específicos, acabam desistindo e tornando-se sedentárias ou recorrendo apenas a atendimentos médicos e de reabilitação. Tais atendimentos, apesar de serem muito importantes no tratamento de crianças com necessidades especiais, não são o bastante para garantir o pleno desenvolvimento de tais crianças”, explicou a professora Simone de La-Rocque Cardoso, mestre em Motricidade Humana com ênfase na área de Inclusão Educacional.

A proposta do Lafad, segundo a professora, integra ações multiprofissionais, nas quais as crianças recebem atendimento destinado à melhoria dos aspectos psicossociais e afetivos, do condicionamento físico geral, da qualidade de vida e inclusão social.

O Lafad e seu Núcleo de Estudos contam com o apoio voluntário de professores dos cursos de Educação Física, Fisioterapia, Medicina, Pedagogia e Terapia Ocupacional da Uepa, com alunos voluntários da instituição e de outras universidades, além de bolsitas de iniciação científica.

Ascom/Uepa

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